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Cinco Violinos (décadas 40/50)

Falar dos 5 violinos é automaticamente falar de magia, talento, futebol espectáculo, futebol de ataque, golos, muitos golos, títulos e títulos… É impossível definir o talento desta geração em muitas ou poucas palavras, mas hegemonia, supremacia total, talento lendário ou mítico ajudam a perceber um pouco do que foi este Sporting. Nunca no futebol português uma outra equipa ou geração se aproximou sequer da magia que os 5 violinos tiveram, transpiravam habilidade e técnica por todos os poros e entendiam-se de tal modo que os seus lances pareciam música contemporânea e vanguardista ao mesmo tempo. No seu ataque, esta equipa tinha os tais 5 violinos, Peyroteo, Jesus Correia, Vasques, Travassos e Albano, a eles cabia todo o futebol ofensivo, e todos marcaram mais de 100 golos durante as suas carreiras.


Formação Base:

Azevedo;

Cardoso (Capitão), Barrosa e Manuel Marques:

Canário e Veríssimo;

Jesus Correia, Vasques, Travassos, Albano e Peyroteo.


Esta foi uma das equipas base desta geração, é obvio que durante os anos sofreu varias mutações, devido às retiradas e entradas de novos jogadores, mas durante muito tempo este foi o onze infernal do Sporting, que aterrorizava qualquer equipa.

Na baliza Azevedo era soberano, um dos melhores de sempre no seu posto, tinha um estilo e reflexos inconfundíveis.

Na defesa, Cardoso era o capitão e “chefe das tropas”, comandando um sector que dava muita tranquilidade ao sector intermédio e atacante, só assim foi possível ter um estilo de jogo tão ofensivo.

No meio-campo brilhavam Canário e Veríssimo, ambos muito habilidosos e coesos nas transições. Sem eles a municiar os 5 violinos ou a auxiliar constantemente o trio defensivo, esta equipa não teria com certeza o mesmo fulgor.

No ataque estava a grande diferença desta equipa para as demais, um quinteto infernal verdadeiramente diabólico e devastador de defesas… Nunca a história do futebol conheceu tal sector ofensivo como este, todos os jogadores tinham técnica e remate que chegasse e sobrasse para as “encomendas”, todos jogavam por amor à camisola e todos se entendiam como se fossem irmãos. Juntos foram capazes de derrubar defesas como as do Atlético de Madrid, onde marcaram 6 golos numa parte, ou a do Lille que sofreu 8 golos. No centro do ataque jogava Peyroteo, ainda hoje o goleador dos goleadores com mais de 500 golos ao serviço do Sporting, este era servido por Jesus correia à direita, um dos jogadores que melhor conciliou a força à técnica em todos os tempos, e à esquerda por Albano, um dos mais talentosos jogadores de sempre. Pelo meio, atrás de Peyroteo, actuavam Travassos, dos mais completos jogadores da história mundial e Vasques, para muitos, dos mais evoluídos tecnicamente de todos os tempos.

Durante os anos o futebol conheceu varias equipas geniais, algumas delas com jogadores verdadeiramente galácticos, mas nenhuma em tempo algum conseguiu atingir o brio e habilidade dos 5 violinos, estes formaram a mais genial equipa de todos os tempos…

1 comentário:

Deragnu disse...
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