João Martins, o “sexto violino” como ficou conhecido por ser durante muitos anos suplente do quinteto, pertence ao lote de jogadores que tiveram sobre os ombros a difícil, para não dizer impossível, tarefa de substituir Peyroteo, o maior goleador da história do Sporting e futebol português, sendo de todos eles o mais bem sucedido. Vários craques foram recrutados mas foi Martins que melhor deu conta do recado, marcando mais de 165 golos no Sporting.
Martins era um jogador evoluído técnica e tacticamente, caso contrario nunca alcançaria tão brilhantes resultados, mas ao contrário dos seus companheiros mais dotados, lembramos que foi companheiro de equipa dos 5 violinos, não debutava talento por todos os lados, mas tinha na sua inesgotável vontade, espírito de luta e principalmente no enorme amor pelo Sporting as suas principais armas, que fizeram de um bom jogador, um jogador fantástico.
Além de todos os títulos colectivos e individuais alcançados, Martins ficará para sempre com o seu nome ligado há história da liga dos Campeões, como autor do primeiro golo e primeiro bis da prova. Martins foi sempre um jogador leal, e os mais de 400 jogos sem uma única sanção disciplinar atestam o seu brio e correcção dentro de campo.
Curiosidade:
João Martins foi durante algumas épocas o suplente dos 5 violinos, sendo uma espécie de tapa buracos visto que jogava em qualquer posição do ataque. Só mais tarde, com o desfazer gradual do quinteto maravilha, Martins assumiria um papel mais preponderante, de tal modo que chegaria a marcar mais de 160 golos pelo Sporting.
Títulos:
5 Campeonatos Nacionais (1950/51, 1951/52, 1952/53, 1953/54 e 1957/58); 1 Taça de Portugal (1953/54)
Autor do primeiro golo da história da Liga dos Campeões;
Primeiro jogador a bisar na Liga dos Campeões.
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